Estou finalmente inaugurando as minhas colaborações para o We're The Dreamers - demorei, mas consegui encontrar tempo e inspiração, desculpa pela demora Dani rs. Decidi começar com algo recente e de que eu gostasse muito, para não errar. Escolhi, então, o filme da série de TV Glee, que estreou nos cinemas no dia 16/09. Infelizmente não consegui resenhar sobre ele imediatamente, então suponho que já não esteja mais em cartaz nos cinemas brasileiro, uma vez que o tempo de transmissão foi bem limitado.

Resumidamente, o filme é um documentário sobre a turnê realizada pelos participantes de Glee, que é uma série musical, durante a temporada 2010/11. No filme aparecem imagens das filas de espera para os concertos, depoimentos de fãs da série, além dos bastidores do show e um total de 23 músicas. A intenção dos produtores do filme, era presentear os fãs que não tiveram condições ou não puderam comparecer aos shows da turnê, o que aqui no Brasil é bem válido, já que a turnê não passou pela América do Sul. Entre os fãs era só ansiedade e ver o filme com certeza só aumentou a curiosidade de todos e a vontade de que os shows aconteçam por aqui.

Primeiramente, o filme é bem mais legal pra quem é fã. Afinal, há momentos em que o filme tem relação direta com a série, como o tratamento dos intérpretes entre si nos bastidores, se referindo aos personagens e não a eles mesmos. As intervenções de depoimentos de fanáticos que vivenciam a opressão ou o bullying - tema central da história da série, também são algo mais direcionado a quem conhece a ideia defendida por Glee, a ideia de buscar seu lugar no mundo mesmo em meio aos problemas. O que eu achei, foi que o fato do filme ser dublado, deixou as histórias um pouco forçadas. Afinal, quem conta sua história chora, se emociona, ri e talvez a versão original do áudio trouxesse uma realidade maior ao que foi exposto na tela.

O Melhor:
- O show! Todos dançando, cantando e se apresentando muito bem, animados e sorrindo em todos os momentos. Gostei também da divisão das músicas e da ordem em que elas apareceram, mesclou-se bem o mais animado e o mais contido, emocionado. A ideia de cortar algumas partes das músicas acabou funcionando bem (apesar de eu sentir falta de algumas partes das músicas que foram cortadas, é) porque estes cortes acabaram servindo de trilha sonora para os desfechos das histórias relatadas.
- O artifício do 3D é bem suave - na medida certa pra mim, que não sou tão fã do mecanismo. Em alguns momentos como Firework, Loser Like Me e Somebody to Love, o recurso foi melhor explorado, mas em geral, funcionou bem e trouxe um efeito legal.

O pior:
- A dublagem. Não é uma questão de "eu odeio filme dublado" porque não é verdade, também entendo a necessidade da dublagem e não critico a qualidade também. Mas achei deveriam ter sido disponibilizadas opções legendadas para o filme também.
- Quinn? Sam? Tina? Alguém viu eles no filme? (: Achei trollagem. Fora que no trailler, a Sue aparece, mas no filme... cadê? Aí a gente vai pesquisar e lê a desculpa "A parte que a Sue aparece está no DVD do filme, assim como as músicas que foram cortadas do show" hm, ok! Mas não justifica, queria tudo no cinema, paguei caro pra assistir rs

E novidade: o filme vai estrear no Brasil no dia 04 de Novembro, como anunciado na página da Editora Intrínseca! Não é incrível?

Eu mal posso esperar para que o filme chegue em terras brasileiras! E vocês?

Primeiramente, preciso confessar que esse foi o primeiro livro que li do Nicholas Sparks. E simplesmente me apaixonei pela escrita do autor! Somente depois de ter assistido Diário de Uma Paixão - milhares de vezes -, A Última Música e até o próprio Querido John, percebi que todas as histórias haviam sido escritas pelo mesmo autor e resolvi mergulhar nos livros para conferir as histórias por outro lado.

Querido John me surpreendeu. Primeiramente por ser tão diferente do filme. Com uma narrativa confortável feita pelo personagem principal, John, a históra é envolvente do começo ao fim. Um romance diferenciado, contemporâneo e realista. Mostrando um cenário incomum - a vida de um soldado na guerra depois dos atentados de 11 de Setembro -, o romance de Nicholas Sparks nos faz acreditar que ainda é possível encontrar o mais puro e verdadeiro amor nos dias atuais.

Todos os personagens são envolvidos por diferentes tipos de buscas pessoais. John busca escapar da vida que teve quando adolescente e escapar de suas lembranças. Savannah busca um meio de poder ajudar aqueles que precisam; consequência de ter passado toda sua infância e adolescência ao lado de um amigo que tinha um irmão autista. O pai de John busca um meio de enconder-se de si próprio, e por tabela de sua doença.

O amor retratado no livro chega a ser palpável. Intenso e arrebatador, o sentimento toma conta dos seus sentidos e quando você menos espera, está apaixonado pela história. E esse não é somente o amor vivido entre John e Savannah - na maior parte do tempo, à distância -, mas também o amor dele por seu pai e vice-versa. Amor que é compreendido nas entrelinhas; nas ações e nas situações.

Com momentos emocionantes que te levarão às lágrimas - como confesso que aconteceu comigo -, Querido John vale a pena à leitura. Nicholas Sparks mostra neste brilhante sucesso que nem toda história de amor precisa ter "o final esperado" ou "um final feliz" para ser bonita.