Contos.

I wonder what is like to be loved by you...

quarta-feira, março 31, 2010

"Eu me pergunto se algum dia eu não vou sentir fa falta dele. Se algum dia, a dor da saudade será um pouco mais suportável, ou inexistente. Eu penso nisso por um segundo e tenho a resposta: não. Não vai mudar. Pode até se esconder, mas não vai sumir. Sentimentos assim são tão difíceis, complicados de desaparecer... e não vão embora. Não quando foram cravados tão profundamente.
Qualquer apaixonado sabe do que eu falo. Me refiro a sentir falta dele em todas as coisas, todas as horas do meu dia. E de todos os momentos, esse foi o que eu mais pude perceber o quanto de mim ele levou consigo quando foi embora. Porque eu sinto falta de tudo. De ser acordada aos fins de semana antes das sete ou oito da manhã e não ficar brava, porque era ele quem me acordava. De receber mensagens e ligações repentinas. Das brigas... ah, até das brigas. Dos "oi", "tudo bem?", "como foi seu dia?", "bom dia", "boa noite", e até das despedidas por tantas vezes tão indesejadas. E agora eu vejo que eram melhores do que nada.
Sinto falta de poder ajudar, de saber se ele teve algum problema na faculdade ou com alguma pessoa... ou só de saber se ele está triste ou feliz. Poder lembrá-lo que eu estaria lá, por ele, quando ele precisasse.
E que falta faz saber que toda a culpa pelo sorriso estampado no rosto dele é minha... e que falta faz saber que as músicas que ele escuta o fazem se lembrar de mim, ou qualquer coisa assim... que falta faz a presença dele na minha vida. E que falta faz o meu verdadeiro eu, a pessoa que eu era, que eu não tinha vergonha de mostrar e que era absolutamente feliz, com ele.
Há quase quatro anos eu conheci o meu melhor amigo. O único que sempre soube me ouvir e sempre soube me aconselhar, mesmo dizendo que eu era quem tinha os melhores conselhos. Há quase três anos eu percebi que o meu melhor amigo era o meu amor; e há quase três anos eu percebi que quando a gente descobre esse tipo de coisa, tudo fica três vezes mais complicado e que se você não souber enfrentar o que vem pela frente, tudo se perde.
O que faz mais falta de tudo é fazer parte da vida dele, assim como ele fazia parte da minha vida."

Fanfics.

Days To Remember

quinta-feira, março 25, 2010

"O amor pode fazer toda uma vida um conto de fadas; ou ele pode simplesmente ser sinônimo de dor e infelicidade. Ele escolheu a indiferença; você, o silêncio. Tudo o que aconteceu foi conseqüência de escolhas erradas. Mas será que tudo pode mudar quando sua vida é vista pelos olhos de outra pessoa?"

Descrição da minha nova fic, Days To Remember, que entrou no FFOBS hoje!
Espero que dê certo dessa vez... :)
xx

Contos.

Never Mind

quinta-feira, março 04, 2010

E eu que pensava que o silêncio era totalmente quieto. É mais barulhento que uma avenida com carros e suas buzinas irritantes. os gritos da mente imploranto por respostas de todas todas as perguntas existentes.
Você sozinho não está só. Está alí com sua consciência, consigo mesmo. Por um instante parece tranquilo e do nada aparece um abismo do qual você é obrigado a pular.
Nenhum canto por mais claro que seja possui a calma, tudo se torna escuro. Por que todas essas cobranças? Eu nasci com a minha vida, mas eu não a possuo. Ela pertence aos outros que insistem em mudá-la de tantas formas, adequa-la em tantos moldes julgados perfeitos que na verdade não passam de só mais um teste. E eles acham que é o jeito certo, mas não é.
Eles só estão aumentando a minha queda lá daquele penhasco. Eu quero escolher também. E só queria a liberdade de escolher tudo o que eu puder, sem ser refém desses robôs, aqueles para que tudo tem que sempre ser igual. Aqueles que não são capazes de enxergar as mudanças. Eu já errei e não tenho medo de que isso vire notícia. Mas o pior erro que infelizmente eu não me canso de cometer é me importar com o que estampam os outros rostos a meu respeito.
O que acontece nesse segundo, no seguinte já é passado. Para que eu devo me importar tanto mesmo?

Contos.

Look At The Sky

quinta-feira, março 04, 2010

Ela olhou pela janela quando percebeu os raios de sol, que ultrapassavam a superfície fina e transparente de vidro, atingiram sua pele. Percebeu as pequenas, porém várias nuvens formando um céu típico de desenhos animados bem à frente de seus olhos. Encantou-se. Os vários tons de azul presentes alí, no horizonte misturando-se com o branco, levava à ela um sentimento de calma, de tranquilidade. Não conseguia pensar em nada mais perfeito. Ela estava voando. Estava voando e todo o seu medo havia ido embora. Não havia limite, apenas a imensidão. Um leve sorriso estampou seu rosto. Felicidade. Era tão simples enxergar a beleza em algo tão simples como aquele final de tarde...

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