Críticas.

Especial: Switched at Birth

terça-feira, abril 30, 2013

Switched at Birth é um seriado americano que estreou em 2011 e que agora encontra-se em sua segunda temporada. A colaboradora Ni Merlin traz um especial contando um pouco sobre a história da série.

Durante uma aula de biologia, Bay Kennish (Vanessa Marano) faz seu teste de tipologia sanguínea e “sem querer” descobre que seu sangue é totalmente incompatível com o de seus pais.
Ao questioná-los sobre o ocorrido, John Kennish (D.W.Moffet) e Kathryn Kennish (Lea Thompson), pais de Bay, vão a um laboratório fazer o teste de DNA e descobrem que a filha foi trocada na maternidade. 

Os Kennish são a família perfeita. O pai John é um ex-jogador de beisebol e construiu sem patrimônio com o dinheiro dos jogos. John é dono de um lava-rápido e a família mora no bairro mais chique da cidade. Kathryn é dona-de-casa e vive em função da família. Toby Kennish é o filho mais velho, muito parecido fisicamente com a mãe e é músico. Bay, a caçula de 15 anos, tem a pele branca como a “mãe”, mas cabelos e olhos escuros como a noite.
Após a descoberta, John e Kathryn vão procurar a família que ficou com sua filha biológica. Conhecem Regina Vasquez (Constance Marie), a mãe biológica de Bay Kennish, que mora no subúrbio “spanish” da cidade junto com a mãe Adriana (Ivone Coll) e a filha Daphne (Katie Leclerc). Regina é uma alcoólatra em recuperação e cabeleireira e está sendo despejada por não ter dinheiro pra pagar o aluguel de onde moram.

Kathryn e John resolvem ajudar Regina e ao mesmo tempo juntar as famílias para que cada um possa conhecer e conviver com as respectivas filhas biológicas. Eles convidam Regina e a família para morar na casa de hóspedes. É claro que Regina aceita.

Daphne é ruiva e de olhos claros como os Kennish. Ela foi abandonada pelo “pai”, Angelo Sorrento (Gilles Marini) que acreditava que Regina tivesse um caso com outro, pois Daphne não se parecia nada fisicamente com nenhum dos dois. Viveu desde os três anos de idade com a mãe e com a avó. Quando pequenina, teve meningite e por causa de um medicamento ficou surda. Daphne é capaz de se comunicar com todos os ouvintes, mas precisam estar de frente pra ela, para que ela possa fazer a leitura labial. Também se comunica por linguagem de sinais.
Bay é branca como a neve e de cabelos e olhos pretos. Como Regina e Angelo, seus pais biológicos. Também tem o dom de fazer arte, herdado pela genética dos Vasquez.
A história conta o dia a dia das famílias convivendo e aprendendo com a situação. Aprendendo a cultura de cada um e dificuldades dos dois lados. Processar o hospital? Quem é o culpado por tudo isso? Será que as mães querem desfazer a troca? Como será a vida sabendo que o bebê que cada uma carregou está na sua vida de volta agora, depois de 15 anos?
O que mais me toca nesse seriado é que os autores trazem pra nossa realidade não só a questão da troca de bebês, mas muito da cultura dos surdos. Como eles são mais do que capazes e que quem coloca limites e trata surdez como uma incapacidade somos nós, ouvintes.
Na segunda temporada, o episódio 09 intitulado "Uprising", em minha opinião, foi o melhor até agora. Uma lição de vida pra qualquer pessoa. Diria até que foi um “sacode” pra nós ouvintes acordarmos pro mundo. 
Uma vez escutei de um colega bombeiro que a linguagem de sinais era diferente em cada país e que ele não ia fazer questão de aprender. Acho muito importante saber a linguagem de sinais para qualquer ocasião. Depois desse seriado, minhas aulas práticas de Libras (Língua Brasileira de Sinais) estão valendo cada segundo.
Essa série foi criada pela rede de TV americana ABC Family e nasceu em junho de 2011 com seis episódios. Sucesso garantido, a série tem trinta episódios na primeira temporada e está no décimo episódio da segunda temporada.

Críticas.

Resenha - A Última Música

quinta-feira, abril 18, 2013

Título Original: The Last Song
Autor: Nicholas Sparks
Número de páginas: 400
Lançado no Brasil pela editora Novo Conceito


Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração. 

Resenha por Ni Merlin.

Chorei de soluçar. Parei de ler porque não enxergava de tantas lágrimas nos olhos. Parei porque doía no coração. E voltei a ler no instante que consegui respirar e secar os olhos. Meu marido me perguntou se era triste, por que estava lendo? Só consegui responder: “Porque é FANTÁSTICO”.

O livro conta a história de Ronnie (apelido de Verônica), uma adolescente de 17 anos que é obrigada pela mãe a passar as férias de verão na casa no pai, que vive numa praia no litoral da Carolina do Norte. Ronnie não fala com o pai há três anos. Odeia tudo o que diz respeito ao que faziam juntos, rejeita inclusive o piano, onde compunha e tocava músicas com o pai que era seu professor.

Ela chega com o irmão Jonah de 10 anos na casa do pai e logo mostra que está odiando cada segundo por estar naquele lugar. Jonah, ao contrário da irmã, mostra-se receptivo com o pai e quer aproveitar cada segundo com ele.

Ronnie sai pra passear pela praia e é claro que acaba topando com o cara mais popular da cidade durante um jogo: Will. Jogador de vôlei, corpo bronzeado e perfeito, sorriso lindo, mecânico e voluntário do Aquário, Will é o cara cobiçado por todas as mulheres. Ronnie o odeia só por isso.

Ao tentar salvar um ninho de tartarugas, Ronnie liga para o Aquário da cidade e adivinha quem vem ajudá-la? Will. Em meio a pequenas discussões, nasce um amor delicioso entre os dois. Amor posto à prova diversas vezes. Amor que renasce pela família, pela música e por Will. Amor que depois de reconstruído com o pai, vai fugindo por entre os dedos de Ronnie como areia. Ronnie descobre que o pai tem uma doença em estágio terminal.

Como aceitar perder o amor? Amor morre com a separação? Morre com uma doença? O que fazer pro amor não ir embora e ser eterno? Uma música.

Pronto, estou chorando de novo só por escrever sobre o livro. Se você vai chorar também? Não sei. Mas garanto que o autor consegue tocar muito fundo na nossa alma. Faz a gente pensar que o orgulho não vale a pena. E vale a pena ler, vibrar e se surpreender com os erros humanos - que qualquer pessoa pode cometer.

Fantástico. Romântico. Demais.

Críticas.

Resenha - Artemis Fowl: O menino prodígio do crime

segunda-feira, abril 08, 2013

Título Original: Artemis Fowl
Autor: Eoin Colfer
Número de páginas: 286
Lançado no Brasil pela editora Record









A série narra a história de um charmoso anti-herói: Artemis Fowl, um garoto de 12 anos e único herdeiro do clã Fowl, uma lendária família de personagens do submundo, célebres na arte da trapaça. Artemis tem o maior Q.I. da Europa e uma frieza perceptível, usando essa inteligência fora do comum para fins muito pouco nobres. 

Resenha por Ni Merlin.

Artemis Fowl II é o filho único e menino prodígio da família milionária Fowl. Depois do desaparecimento do seu pai com uma parte do dinheiro da família, Artemis II, usando uma tecnologia de ponta, consegue descobrir um submundo onde vivem fadas e duendes, e com a ajuda de seu fiel escudeiro Butler consegue capturar uma fada em estado de miséria e embriaguez junto de seu segredo mais profundo: o Livro.

Com intuito de reconstituir a fortuna dos Fowl, Artemis II trama um sequestro de um ser mágico para que possa pedir o resgate em “ouro das fadas” ou o famoso pote de ouro dos duendes, que segundo a lenda dos humanos, fica no final do arco-íris. Durante a execução do plano, Artemis II acaba capturando a Capitã Holly Short, da LEPrecon (unidade de elite da polícia do submundo das fadas e duendes) para garantir o sucesso tão esperado. O que o menino não espera é ser surpreendido por um batalhão da polícia com goblins, duendes, trolls , fadas e centauros. Armas de alta potência e parada temporal são alguns truques que o submundo tenta usar para derrubar o plano do menino e resgatar sua Capitã.

Artemis está confiante que pode vencê-los, sempre estando um passo à frente das criaturas, mas muitas vezes é surpreendido e apesar de toda a magia, os seres mágicos também apelam para o não cumprimento obrigatório de seu “Livro”.

O livro Artemis Fowl: o menino prodígio do crime é o primeiro livro da série Artemis Fowl escrita por Eoin Coler.

Gostei particularmente de como o autor consegue usar lendas do nosso dia a dia, como pote de ouro de duendes e papai Noel na história. Fiquei na expectativa de ainda mais ação do personagem principal, Artemis Fowl, mas acabava por recordar que ele é um garoto de 12 anos e garotos dessa idade não fazem nem metade das coisas que o gênio da história faz. Uma leitura fácil que realmente faz a gente imaginar que sim, pode ser possível que exista um “pote de ouro no fim do arco-íris”. 

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